Arthur Verissimo
b'Nosso repórter excepcional descarrega sua mala de histórias e sons exóticos\\n \\n Ele passa mais tempo em sagu\\xf5es de aeroportos do que na sala da sua casa. Dorme mais em camas de hot\\xe9is do que no seu pr\\xf3prio quarto. Usa mais sua mala do que seu arm\\xe1rio. Rodou o mundo algumas vezes e conheceu seus cantos mais escondidos. Da \\xcdndia ao deserto de Mojave. Do lago Titicaca aos desertos do Egito. Conheceu as mais exc\\xeantricas subst\\xe2ncias alteradoras de consci\\xeancia e humor. Disc\\xedpulo de Rajneesh, entrou em contato com as mais diferentes culturas religiosas e espirituais, dos praticantes de vudu do Haiti aos monges budistas tibetanos. Foi DJ dos mais badalados clubes paulistanos quando o of\\xedcio ainda era conhecido como disque-j\\xf3quei, fez um programa de r\\xe1dio chamado Conex\\xe3o Afro-Dub quando pouca gente conhecia Bob Marley no Brasil, foi rep\\xf3rter-gonzo antes mesmo de entender direito o trabalho de jornalista, pratica ioga antes de come\\xe7arem a discutir se o certo \\xe9 falar i\\xf3ga ou i\\xf4ga. Estamos falando do nosso c\\xe3o perdigueiro farejador de pautas improv\\xe1veis Arthur Ver\\xedssimo, que, milagre, deu as caras aqui na reda\\xe7\\xe3o e veio contar um pouco pra gente sobre suas \\xfaltimas perip\\xe9cias. Quem acompanha o programa e os boletins do Arthur sabe que ele acaba de voltar de viagem, depois de passar nos \\xfaltimos meses por Groenl\\xe2ndia, Isl\\xe2ndia e Tibete, onde presenciou de um lado a atrocidade da ocupa\\xe7\\xe3o chinesa e de outro a ilumina\\xe7\\xe3o da milenar trilha yogui ao Monte Kailash.'