Mandamentos do caminho
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Vasculhando as imagens da minha mem\\xf3ria, deparei-me com um poster, uma guitarra, uma farta cabeleira e a imagem de um amigo a fitar essa foto. T\\xednhamos perto de 15 anos. Os sonhos e a alegria da adolesc\\xeancia povoava nossos caminhos. Ele, marcado pela imagem da m\\xfasica. Eu pela for\\xe7a das palavras. Ele, Peter Frampton. Eu, Oswaldo Montenegro. Uma amizade de 40 anos, nem sempre presente fisicamente. Assim como Peter e Oswaldo, nunca se encontraram fisicamente. Apenas tornaram-se pr\\xf3ximos pela proximidade fixada na ponte de uma amizade s\\xf3lida e intemporal. Esta amizade mostrou-me o caminho e quero ver voc\\xeas, cantando por a\\xed. Que o nosso sorriso de crian\\xe7as livres, nos permita unir o que a can\\xe7\\xe3o nunca juntou. At\\xe9 aqui, Textos & Trilhas. Meu amigo ter\\xe1 talvez um colapso nervoso ao ouvir esta reuni\\xe3o improv\\xe1vel. Mas comungar\\xe1 da mensagem de uma ponte que, por mais improv\\xe1vel ou de margens distantes, nunca se desfaz. Hoje ele \\xe9 um artista, como seu \\xeddolo. E eu seu f\\xe3, como era o meu amigo a olhar a foto.
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