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"A for\\xe7a da ancestralidade no romance brasileiro", este foi o tema do meu papo com o escritor Itamar Viera Junior. Ge\\xf3grafo, doutor em estudos \\xe9tnicos e africanos, Itamar venceu o pr\\xeamio Leya 2018, o que levou ao lan\\xe7amento do seu primeiro romance, Torto Arado, em solo portugu\\xeas. No Brasil, o livro foi lan\\xe7ado pela Todavia. H\\xe1 quem diga, e eu sou uma dessas pessoas, que Itamar escreveu um cl\\xe1ssico. E como cajueiro n\\xe3o d\\xe1 caju uma vez s\\xf3, ele tamb\\xe9m foi finalista do pr\\xeamio Jabuti, com o livro de contos A Ora\\xe7\\xe3o do Carrasco (Mondrongo, 2017). 

Nessa conversa, eu e Itamar navegamos por v\\xe1rios assuntos. Falamos sobre a Academia Brasileira Letras (e sobre sua recusa \\xe0 Concei\\xe7\\xe3o Evaristo), sobre fascismo na internet, sobre as rela\\xe7\\xf5es do homem com a natureza... Falamos enfim sobre tantas coisas que s\\xf3 ouvindo para saber. Itamar, al\\xe9m de um autor que j\\xe1 revela admir\\xe1vel estatura, \\xe9 uma simpatia e prosear com ele \\xe9 como rever um velho amigo. Ent\\xe3o puxe a cadeira e se sente conosco. Ou\\xe7a, compartilhe e me conte o que achou. Estamos juntas, estamos juntos, de m\\xe3os dadas por novos tempos. 

Um beijo da Paulliny