A parabola do filho prodigo Lucas 11: 15-32

Published: Aug. 31, 2020, 9:46 p.m.

b'E disse:\\xa0Um\\xa0certo homem tinha dois filhos.\\xa012\\xa0E o mais mo\\xe7o deles disse ao pai: Pai, d\\xe1-me a parte da fazenda que\\xa0me\\xa0pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.\\xa013\\xa0E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra long\\xednqua e ali desperdi\\xe7ou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.\\xa014\\xa0E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e come\\xe7ou a padecer necessidades.\\xa015\\xa0E foi e chegou-se a um dos cidad\\xe3os daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.\\xa016\\xa0E desejava encher o seu est\\xf4mago com as bolotas que os porcos comiam, e ningu\\xe9m lhe dava nada.\\xa017\\xa0E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai t\\xeam abund\\xe2ncia de p\\xe3o, e eu aqui pere\\xe7o de fome!\\xa018\\xa0Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o c\\xe9u e perante ti.\\xa019\\xa0J\\xe1 n\\xe3o sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.\\xa020\\xa0E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de \\xedntima compaix\\xe3o, e, correndo, lan\\xe7ou-se-lhe ao pesco\\xe7o, e o beijou.\\xa021\\xa0E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o c\\xe9u e perante ti e j\\xe1 n\\xe3o sou digno de ser chamado teu filho.\\xa022\\xa0Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na m\\xe3o e sand\\xe1lias nos p\\xe9s,\\xa023\\xa0e trazei o bezerro cevado, e matai-o;\\xa0e comamos e alegremo-nos,\\xa024\\xa0porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E come\\xe7aram a alegrar-se.\\n\\n25\\xa0E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a m\\xfasica e as dan\\xe7as.\\xa026\\xa0E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.\\xa027\\xa0E ele lhe disse: Veio teu irm\\xe3o; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu s\\xe3o e salvo.\\xa028\\xa0Mas ele se indignou e n\\xe3o queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.\\xa029\\xa0Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo\\xa0h\\xe1\\xa0tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos.\\xa030\\xa0Vindo, por\\xe9m, este teu filho, que desperdi\\xe7ou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.\\xa031\\xa0E ele lhe disse: Filho, tu sempre est\\xe1s comigo, e todas as minhas\\xa0coisas\\xa0s\\xe3o tuas.\\xa032\\xa0Mas era justo alegrarmo-nos\\xa0e regozijarmo-nos, porque este teu irm\\xe3o estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.'