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"Puxamos um Opala. Seguimos para os lados de S\\xe3o Conrado. Passamos v\\xe1rias casas que n\\xe3o davam p\\xe9, ou tavam muito perto da rua ou tinham gente demais. At\\xe9 que achamos o lugar perfeito. Tinha na frente um jardim grande e a casa ficava l\\xe1 no fundo, isolada. A gente ouvia barulho de m\\xfasica de carnaval, mas poucas vozes cantando. Botamos as meias na cara. Cortei com a tesoura os buracos dos olhos. Entramos pela porta principal. Eles estavam bebendo e dan\\xe7ando num sal\\xe3o quando viram a gente. \\xc9 um assalto, gritei bem alto, para abafar o som da vitrola. Se voc\\xeas ficarem quietos ningu\\xe9m se machuca. Voc\\xea a\\xed, apaga essa porra dessa vitrola!"