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Imagine um mundo em que a tecnologia e a ci\xeancia s\xe3o usadas agora a favor de grupos marginalizados, indo contra principalmente ao racismo sist\xeamico. Imagine uma narrativa onde os pretos s\xe3o os her\xf3is de suas pr\xf3prias hist\xf3rias de fic\xe7\xe3o cient\xedfica, fantasia e distopia, explorando novas fronteiras espaciais, temporais e culturais. Essa \xe9 a vis\xe3o provocativa do Afrofuturismo.

Ele \xe9 definido como uma est\xe9tica cultural, filos\xf3fica e hist\xf3rica que explora a interse\xe7\xe3o da cultura do povo preto na ci\xeancia e a tecnologia.\xa0

No entanto, o Afrofuturismo vai muito al\xe9m da est\xe9tica visual, se consolidando como um movimento cultural e pol\xedtico que tem como objetivo mudar a maneira como as pessoas pensam sobre a hist\xf3ria, a identidade e o potencial criativo dos povos africanos. \xc9 uma celebra\xe7\xe3o da criatividade preta e da imagina\xe7\xe3o radical, que questiona as normas dominantes e abre novos caminhos para o futuro.

No epis\xf3dio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes convida Al\xea Santos, Rodrigo C\xe2ndido e Lu Ain Zaila para contar sobre esse conceito t\xe3o rico e necess\xe1rio.

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