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No marketing, como noutras disciplinas, h\\xe1 dois tipos de pessoas. As que est\\xe3o totalmente focadas em p\\xf4r as m\\xe3os na massa. E as que se dedicam, especialmente na Universidade, a refletir sobre o que se faz, arrumando os conceitos, identificando tend\\xeancias e dire\\xe7\\xf5es.

Mas h\\xe1 tamb\\xe9m o caso mais raro daqueles que se destacam tanto na pr\\xe1tica como na teoria. S\\xe3o capazes e exercer fun\\xe7\\xf5es de marketing nas empresas e ao mesmo tempo de sistematizar e partilhar o seu conhecimento e experi\\xeancia em livros, aulas ou palestras. \\xc9 o caso do convidado deste epis\\xf3dio.

O Carlos Manuel de Oliveira parece j\\xe1 ter jogado em todas as posi\\xe7\\xf5es. Foi Diretor de Marketing do Banco Esp\\xedrito Santo, presidente da Associa\\xe7\\xe3o Portuguesa de Profissionais de Marketing, Chairman e CEO da Confedera\\xe7\\xe3o Europeia de Marketing, e pelo caminho foi publicando uma s\\xe9rie de livros que nos ajudam a entender e contextualizar o que fazemos.

No mais recente, Humantech Marketing - o marketing molecular e humano \\u2013 o Carlos defende que quem deve estar no centro do marketing n\\xe3o \\xe9 o \\u201cconsumidor\\u201d ou o \\u201ccliente\\u201d \\u2013 mas o ser humano. E, nesta conversa, explica-nos a diferen\\xe7a, e o que \\xe9 que a tecnologia tem a ver com isso.